7 Coisas que todas as mulheres (e homens) deviam saber sobre o odor vaginal!

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Já passou por aquela situação de sentir um cheirinho desagradável e descobrir que ele está a vir do seu próprio corpo? E mais delicado ainda: da sua própria vagina! Mas não precisa desesperar ou se envergonhar se esse for o seu caso. Essa é uma realidade muito comum em muitas mulheres e é mais normal do que poderíamos imaginar.

O odor vaginal ainda é um tabu para muitas mulheres, que se envergonham dele e fazem de tudo um pouco para se livrar do cheirinho. Acontece que o tal cheiro característico é normal, como qualquer outro órgão que solta secreções. A ginecologista Bruna Wunderlich esclarece que o cheiro é levemente ácido, por causa do ph da região, e pode mudar de acordo com a alimentação e o ciclo menstrual. Mas o cheiro também pode indicar algum tipo de mudança.

Mesmo sendo algo natural, é normal pacientes chegarem aos consultórios ginecológicos a reclamar do cheiro. Isso ocorre com mulheres que ouviram desde cedo que a menstruação é algo sujo e que precisa de ser abafado, ou com outras que ouvem reclamações do parceiro sobre o cheiro na hora da relação. Uma pesquisa revelou que 43% dos homens heterossexuais não fazem oral nas parceiras devido ao cheiro.

Para contribuir para o fim desse preconceito, listamos aqui alguns factos sobre o famoso odor vaginal, para esclarecer de uma vez por todos que o cheiro é algo natural do corpo de toda mulher e que deve ser aceite como parte da sua feminilidade.

  • Cada um tem o seu

O odor vaginal é natural e cada mulher tem o seu, pois nenhuma vagina é igual. O cheiro vem das secreções e isso vai variar de acordo com o processo fisiológico de cada uma. O cheiro também pode mudar a intensidade em cada ciclo menstrual e outros fatores como uso de medicamentos, hábitos de higiene e até a roupa que usa podem influenciar no odor.

  • Cuidado com a higiene exagerada

Diferente do que muitas mulheres pensam, o cheiro não vai desaparecer se limpar demais ou usar produtos cheirosos. O ideal na hora da higiene vaginal é não exagerar. A lavagem frequente provoca a retirada das bactérias naturais da flora vaginal e pode ocasionar infecções. Deve-se lavar só a região externa (vulva) com sabonete líquido e neutro e, com cuidado, remover resíduos que fiquem entre os grandes e pequenos lábios. Na mucosa interna, o ideal é usar só água corrente. A higiene deve ser feita uma ou duas vezes ao dia, e um pouco mais de vezes durante a menstruação.

  • Duches vaginais e perfumes: dispense!

O uso de duches vaginais é comum principalmente antes ou após relações sexuais ou durante a menstruação. A verdade é que o corpo é capaz de eliminar naturalmente os vestígios de secreções e sangue e lavar-se exageradamente pode acabar abalando a flora vaginal, como já dito antes, causando uma infecção indesejada. Já os perfumes devem ser evitados! Nada de papel higiénico aromatizado ou fragrâncias, pois podem provocar comichões e inflamações.

  • Esperma pode causar odor ruim

Se pratica relações sem proteção, o esperma pode modificar o pH ácido da vagina e causar uma mudança de cheiro. Também pode ocasionar a proliferação de bactérias, como a gardnerella, gerando aquele conhecido “cheiro a peixe”.

  • “Cheiro a peixe”

Além do caso acima, esse famoso cheiro pode ser causado por uma infecção chamada de vaginose. A característica mais comum, além do cheiro, é a mudança do corrimento vaginal, que deixa de ser transparente ou amarelo esbranquiçado e passa a ter um aspecto leitoso e acinzentado. O cheiro de peixe vem do mesmo composto químico que é libertado pelo bacalhau.

  • Doces e estados emocionais

Quando comemos muitos doces, o açúcar pode favorecer o crescimento de microrganismos, o que pode ser prejudicial. Outro motivo para acordar os tais organismos é o estado emocional, que pode baixar a imunidade e deixar o corpo mais vulnerável.

  • Deixe a vagina respirar!

Isso mesmo! A sua vagina precisa de receber oxigénio, assim como uma casa precisa ficar arejada para evitar cheiro de mofo. Para isso, evite tecidos grossos como jeans e licras, e dê preferência para quecas de algodão. Sempre que possível, passe alguns momentos sem quecas, como na hora de dormir.

Em alguns casos, o “asseio vaginal”, feito em bacia com água morna e vinagre, pode ajudar. Mas o ideal é procurar a ajuda de um médico caso você note mudanças no odor. Porém, entender que esse cheiro é natural e faz parte de quem você é pode ser essencial na sua aceitação e auto-conhecimento!

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