“As mulheres portuguesas são parvas”

pub

“Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa. Hoje, a estas tarefas vieram juntar-se outras. As mulheres modernas são também supostas ser boas na cama, profissionais competentes e estrelas nos salões.

Nos últimos tempos, fui entrevistada por vários jornais, os quais, suponho que devido à crise económica, me enviaram mulheres muito novas. Eram geralmente bonitas, espertas, altas, modernas e rápidas. Eis, pensei, a Nova Mulher. Inesperadamente, o final das conversas tendeu a escorregar para a dificuldade que elas encontravam na compatibilização entre o trabalho e a maternidade. Num caso, aconteceu mesmo ter eu descoberto estar a desempenhar o papel de psicanalista, dando conselhos sobre a forma como a jornalista em causa, que acabara de ter um filho, podia e devia reivindicar para si, sem se sentir culpabilizada, um maior espaço de autonomia.

img_999x556$2015_01_06_17_02_55_103498Suponho que o facto de ser mulher, mãe e avó convida a estas confissões imprevistas. Não me importei: as revelações das jovens serviram para me mostrar que as novas gerações femininas, pelo menos as da classe média, não têm a vida mais facilitada do que eu a tive há quarenta anos. Por um lado, as “criadas de servir”, como antigamente lhes chamávamos, são hoje mais caras, por outro, a ideologia dominante sobre a função da mulher alterou-se menos do que eu pensava.

É isto que um trabalho, publicado por Karin Wall, do Instituto de Ciências Sociais, e por Lígia Amâncio, do ISCTE, veio demonstrar. A quase totalidade dos portugueses (93 por cento) considera que, num casal, tanto o homem quanto a mulher devem trabalhar fora de casa, mas um número impressionante (78 por cento) diz que uma criança pequena sofre quando a mãe trabalha. Cerca de metade da população afirma que as mães se deveriam abster de trabalhar quando têm filhos com menos de seis anos. Ora, devido aos salários reduzidos da maioria dos trabalhadores masculinos, Portugal possui a mais alta taxa de emprego feminino da Europa, uma situação que só pode conduzir a que as portuguesas vivam em estado permanente de culpabilidade.

Mas há mais. Os portugueses excedem-se verbalmente no seu amor pelas crianças: para 62 por cento, os indivíduos que não têm filhos levam uma “vida vazia”. Ora, são estes senhores, que tanto dizem amar os filhos, que se não dão ao trabalho de lhes mudar as fraldas, de os levar ao médico ou de os alimentar. As mulheres portuguesas gastam três vezes mais horas do que os homens na lida doméstica: elas despendem, por semana, vinte e seis horas, eles apenas sete, o que dá uma diferença de dezanove horas semanais, uma média superior à europeia. As portuguesas continuam a ser exploradas, como se nada se tivesse passado desde o momento, na década de 1960, em que a minha geração ergueu a bandeira da emancipação feminina.

Algumas das jovens, que responderam ao inquérito, declararam conformar-se com a distribuição do trabalho vigente, chegando a dizer que “nós nunca nos zangamos por causa das tarefas domésticas”, continuando a lavar a roupa, a passar a ferro e a mudar fraldas, como se os filhos não fossem responsabilidade de ambos. Sei, por experiência própria, que é mais fácil fazer greve às tarefas domésticas do que ao tratamento dos filhos. Apesar das minhas resistências iniciais, acabei por admitir que existe um laço afectivo diferente entre a mulher, que teve de carregar um feto na barriga durante nove meses, e o homem que se limitou a depositar nos ovários um montinho de espermatozóides. Mas isto não explica a exploração a que as minhas compatriotas são sujeitas, não só pelos maridos, como por uma sociedade que continua a atribuir-lhe todos os males contemporâneos, do consumo juvenil da droga à anomia cerebral dos alunos.

Nunca esperei que a situação fosse tão má quanto a que este inquérito revela. Na minha ingenuidade, pensei que, na História, havia domínios – sendo um deles a emancipação feminina – em que tinham verificado progressos. Depois de ler estes dados, tenho dúvidas. Algumas raparigas ainda parecem pensar que a sua única função no Universo consiste em desempenhar os papéis de esposas devotadas, seres paranoicamente ocupados com a limpeza do pó e mães tão excelsas quanto a Virgem Maria.

De certa forma, o destino das raparigas na casa dos trinta ou quarenta anos corre o risco de ser pior do que o meu. Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa. Hoje, a estas tarefas vieram juntar-se outras. As mulheres modernas são também supostas ser boas na cama, profissionais competentes e estrelas nos salões. Mas isto é uma utopia. Nem a mais super das supermulheres pode levar as crianças à escola, atender os clientes no escritório, ir à hora do almoço ao cabeleireiro, voltar ao escritório onde a espera sempre um problema urgente, fazer compras num destes modernos supermercados decorados a néon, ler umas páginas de Kant antes de mudar as fraldas do pimpolho, dar um retoque na maquilhagem, telefonar a três “babysitters” antes de arranjar uma, ir ao restaurante jantar com os amigos do marido, discutir a última crise governamental e satisfazer as fantasias sexuais democraticamente difundidas pelos canais de televisão. Estou a falar, note-se, de mulheres socialmente privilegiadas. A vida das pobres é um inferno sem as consolações de que as suas irmãs de sexo, apesar de tudo, usufruem.

É por isso que a luta tem de continuar. Não sei se sou “femininista”, nem me interessa debater a questão terminológica. Sei que sou contra todas as injustiças e, entre elas, contra a ideologia que nos quer manter encerradas numa Casa de Bonecas. Ao longo dos anos, tenho ouvido de tudo, incluindo mulheres que dizem estar contra a emancipação feminina. Pensei então que não valia a pena perder tempo com tontas. Mais madura, considero hoje que o melhor é retirar-lhes o direito ao voto, o direito ao divórcio e a protecção legal contra a violência doméstica. Se gostam de ser escravas, que o sejam. Acabou-se o tempo das contemporizações. Quem luta, tem direitos; quem se resigna, fica de fora.”

Fonte: Artigo de MARIA FILOMENA MÓNICA em Publico.pt
Partilha com as tuas amigas:

PUB

Outras Dicas:

Comentários:

56 comments

  1. Sem dúvida o titulo está correcto. Acho que são as própria mulheres que se colocam nesta situação. Não sou mãe, mas imagino que nesta área ainda se culpabilizam mais. Tenho 36 anos, e sou emigrante na Alemanha, o meu namorado é Alemão, anteriormente vivi com um homem em Portugal, 10 anos. A vida em casa com o Alemão é fantástica, sinto que a nem lhe passa pela cabeça fazer diferença na lida da casa devido ao sexo. Ele trabalha menos horas que eu logo tem mais tempo livre, logo desempenha mais tarefas domesticas. É que nem invoca que que que é metade metade. Mas as mulheres portuguesas são as primeiras a ser culpadas da sua situação, com ideia pré-concebidas sobre o que é ser mulher. Por exemplo, tratar do seu homem, e adoram dizer mal umas das outras. Não gosto de passar roupa a ferro, eu passo a minha roupa e o meu namorado trata da dele. Ás vezes ele veste uma peça de roupa sem estar passada ( se estiver muito mal, eu chamo a atenção e ele vai passa-la) as minhas amigas portuguesas criticam abertamente a minha atitude, não passas a roupa do teu homem??? Raparigas com 20 e poucos anos, jovens. As minha amigas alemãs, perguntam porque raio haveria eu de passar a roupa dele?? Sim parvas, muito parvas!!!

  2. Se a mulher “evoluiu” certamente que o homem também… No meu caso, faço tudo e ainda sou bom na cama. Qualquer dia são os homens a parir, querem ver!? Mãe é mãe, não se tente mudar a natureza das coisas

  3. Eu não sei se a Filomena é idiota ou está a tentar fazer os outros passarem por isso. Eu desconfio que é o segundo caso porque já a vi falar de coisas bem mais complicadas com bem maior rigor cientifico.
    “Quando casei, o que de mim se esperava, além da procriação continuada, era que passasse o dia a arrumar a casa, a cozinhar pratos requintados e a vigiar a despensa.” – Eu não sei com quem é que a filomena casou. O que eu sei é que tenho a certeza de que se ela quer não procriar, arrumar a casa ou cozinhar, que não espere que o marido o faça também. Um casamento é uma equipa. Se não gostas do rumo que a coisa vai tomar, talvez seja melhor não te juntares. Uns fazem uma coisa, e outros fazem outra. Não, não podes ter filhos e ser directora de uma empresa porque por e simplesmente não estás presente! Não não podes ganhar o mesmo ordenado mesmo se não estiveres a trabalhar. Não, os homens não são chauvinistas e não são todos iguais. Não, não te deviam tirar a multa de estacionamento só porque és mulher. Não, não devias ter mais acessos ao ensino superior porque és mulher. Não te deviam tratar preferencialmente nos hospitais, nas repartições, no transito, quando cais, quando perdeste tudo, só porque és mulher. Não te deviam chamar pra guerra porque és homem e quando nas prisões te violam repetidamente, mas não és uma mulher, isso é “normal”. Se estiveres bebada é violação. Mesmo que tu quisesses e consentisses, porque o consentimento não pode ser dado por uma mulher embriagada.
    Filomena, ganha vergonha na cara e não te juntes ao rebanho. Os homens fazem falta. Há neste momento um movimento tão sério contra os homens e meninos que se te tivesses dado ao trabalho de perceber o quão previligiada és, não tinhas senão vergonha do que disseste aqui.

    Mas deram-te a palavra porque és mulher…

    1. Claro que o David Fernandes é homem e portanto o que ele diz vale o que vale, além de que esta conversa não lhe agrada porque não se está a ver a por os tachos ao lume! De resto a Filomena Mónica é uma senhora casada com um tonto que caiu na asneira de um dia ter sido ministro de um partido de tontos.Mas ela até que é fixe!

    2. Repugnada com isto que este homem Moderno escreve…moderno??? Ahahahahah….em Portugal chama se outra coisa!!!! Estou confusa Se em sua casa é tudo em equipa…não parece! Leu correctamente o artigo? Em português?

    3. A Filomena teve azar em não ter casado comigo. Eu sempre cuidei das minhas duas filhas; faço refeições; levo-as e trago-as da escola; arrumo a casa; vou com elas ao médico e sempre lhes mudei as fraldas. A minha mulher, idem. Ou seja, trabalho conjunto. Talvez se tivesse casado comigo não teria essa ideia que tem do homem português, sendo certo e sabido que eu tenho a melhor das impressões da mulher portuguesa, nomeadamente da que vive comigo. Talvez a Filomena tivesse acordado tarde para a vida. Ou talvez terá sido por causa da geração da Filomena que as mulheres tardaram a emancipar-se. Cresça, Filomena, que já se faz tarde.

  4. Excelente artigo. É mesmo isto. Acho q é preciso ver outras realidades para perceber a sociedade maxista em que vivemos.

  5. Eu,filho de pobres trabalhadores do campo e um simples operário emigrante na Holanda onde resido desde 1964 e já velhote,91 anos de idade,digo que gostei de ler o artigo e a propósito pois direi que eu e minha esposa somos casados há 65 anos e quando vivíamos em Portugal eu trabalhava e ela também trabalhava numa Fábrica e claro está as suas tarefas domésticas sobrecarregavam-na mais do que a mim e apesar de muito trabalho éramos pobres o que me obrigou a emigrar para um País estranho onde fui melhor tratado do que na Pátria-Mãe p’ra mim madrasta.Ao fim de quatro anos,isto é,em 1968 obtive através da Fábrica,uma habitação e então fui buscar a minha esposa e os nossos dois descendentes,uma filha e um filho.Mas depois deste meu desabafo,direi que gostaria que a esclarecida escritora deste belo artigo,dissesse qual será a melhor solução para melhorar a situação da mulher nesta sociedade cheia de muita injustiça,muita exploração do Homem pelo Homem,muita opressão, muito egoísmo,muito individualismo,muito machismo,muita vigarice,em que somos forçados a viver.

    1. José Gonçalves Cravinho-gostei de sua resposta nós mulheres temos que achar o nosso caminho sou brasileira tenho 56 anos ,sinto na pele essa sobre carga de trabalho doméstico , que mais faz e o meu filho , meu marido ajuda quando quer , mas vejo mudança pela frente

    2. José G. Cravinho, com 91 anos e mente sã! Que coincidência, é difícil encontrar um Cravinho hoje em dia.

    3. Um beijinho com muito carinho pelas suas palavras, fico muito feliz de ver que a idade não impedimento de lucidez.

    4. A minha opinião sobre este texto , é absolutamente concordante . Vivi durante anos , situações semelhantes aqui descritas . Porém , é nosso dever mudar a situação , apesar das dificuldades , que são imensas . Quando algo está mal , podemos e devemos virar a situação . Não obstante , é necessário muita coragem . Devo referir , que apreciei o comentário deste senhor de 91 anos , faz todo o sentido . Para finalizar , força seres humanos . Tenhamos a coragem de fazer sempre o nosso melhor , tendo como primazia , apurar nossas consciências . A todos o meu bem_haja .

    5. Gostei de ler o seu artigo. Eu sempre mudei as fraldas aos meus dois filhos . Um já te 48 anos.Sempre passei a ferro e ajudava a fazer o comer.A minha mulher não trabalha, e esta?

  6. Apesar de trabalhar por casa, ser mãe ,com a filha no infantário desde os 10meses, numa cidade do interior onde esses custos são bem menores, mas por outro lado sem a ajuda de pais ou sogros, considero-me uma privilegiada pois, o meu companheiro partilha as tarefas tanto da casa como as responsabilidades de pai.
    No entanto, gostava de deixar aqui um comentário. Da observação de outros casais da minha idade e mais jovens (entre os 25 e os 35-40) denoto que da parte dos homens há de tudo. Conhecendo os respectivos pais destes ‘rapazes’, chego à conclusão que a atitude presente vem muito da educação que receberam…o mesmo no outro sentido feminino, na capacidade de batalhar.
    Por isso às mães de hoje: ensinem aos vossos filhos a participar nas lides. Mas por favor, não deêm baldes e esfregonas de brincar às meninas!

  7. Onde andam esses homens machistas e preguiçosos? Desculpem lá mas esse referido estudo não reflete a realidade da nossa sociedade actual. Neste momento as mulheres são mais competitivas profissionalmente falando do que os homens e muitas adiam ou anulam a possibilidade da maternidade. O homem moderno partilha fraldas, cozinhar, tratar dos filhos e muito mais. Eles ganham qualidades e assumem a sua responsabilidade e o seu direito a serem pais presentes. Nada têm a ver com os seus pais, esses sim completamente focados no trabalho e com mulheres dependentes ao seu lado. Hoje em dia só atura homem machista quem quiser. Este artigo está atrasado 40 anos.

  8. Este texto não é de uma “feminista”, como pode querer dar a entender. Na realidade é de uma eterna inconformada, com tudo e com nada e utiliza um tema que está de todo ultrapassado. Enfim, nem vou me alongar pois acho que este tipo de disertação é mesmo para quem não tem mais nada que fazer, apesar que de início ainda tive curiosidade, curiosidade esta que logo à partida desapareceu…

  9. Quero muito dizer aos homens que responderam: Não se sintam ofendidos! Este artigo não é para todos… Para mim os homens não são todos iguais. Mas o que é facto é que mesmo que o desconheça, existe esta exploração descrita.
    Tenho dois filhos e assumo literalmente tudo, desde todas as tarefas com os miúdos às tarefas da casa, trabalho mais de 8 horas por dia e desempenho todos os papéis que penso poder agradar. No fim nada chega e sabem porquê? Qualquer aspecto que corra menos bem é culpa minha. De quem mais havia de ser?
    Esta exploração existe porque muitas mulheres assumem ainda levar uma relação até ao fim e para isso é para que mais uma família monoparental não se junte à estatística actual, acreditem que a injustiça está bem presente.

    1. Cara Silvia. Com homem muito me custa ler essas palavras….. Tristes. De quem só queria um pedacinho de atenção e ajuda do marido…..

  10. Não sou machista, muito pelo contrário, tenho dois filhos e mudo as fraldas, dou-lhes banho, dou-lhes comer, brinco com eles, educo-os, etc… Acho muito pouco ético que se julgue todos os homens de forma tão leviana e com base numa “entrevista”….

  11. Esses homens preguiçosos ce machistas ainda existem e muito eu conheço muitos para afirmar que os que ja não o são. São uma verdadeira excepção. …acreditem homens que são mais os preguiçosos do que os outros.por isso Parabéns aos
    homens diferentes revelam inteligencia

  12. Como se pode ter acesso a esse estudo? Qual é a amostra?
    Não acredito que todas ou quase todas as mulheres portuguesas sejam parvas. Há as que são e as que não são. As que querem con(viver) com machos latinos, pagam o preço da escolha; as que se enganaram e compraram gato por lebre não têm que apará-los, nem pagar esse preço.Há sempre outros caminhos mais dignos. Se elas não têm respeito por si, como querem ser respeitadas?

  13. As mulheres (geração que esta na faculdade) são preguiçosas tanto na cozinha tanto na cama, o feminismo abanou tanto o córtex das portuguesas, que já não querem igualdade e divisão de tarefas, simplesmente não querem fazer ou esperam que o homem faça.
    O Homem de hoje no geral é um animal que procura sexo e as vezes um pouco de calor, não sabe defender a mulher, ser responsável por alguém, pregar um prego
    OU SIMPLESMENTE OFERECER FLORES a mulher sem motivo, mas vocês TUGAS insatisfeitos com tudo so oferecem flores nos funerais.

    1. Parabéns!
      Conseguiu sintetizar toda esta panóplia de opiniões, e estudos, e afirmações, e convicções.
      Eu só trocaria a “insatisfação” pela “indiferença”

  14. Esqueceu que a vida a dois não é fácil a vida é uma luta para cada um de nós precisamos de trabalhar os dois para mais conforto!..
    A mulher que não trabalha se torna parasita de si mesmo e do tempo !… Se controlar a casa das mulheres que estão em casa as que trabalham tem mais limpa !..
    O divórcio deve ser uma opção de cada um !..parva é esta senhora que não acompanha a evolução dos tempo concerteza teve um trouxa que lhe deu boa vida e nem reconhece.

  15. Sílvia Correia, concordo totalmente contigo, sou casada a 10 anos e meu marido que é daqui, foi criado numa família extremamente pobre, mas nunca fez nada relativo as lides domésticas ou nos cuidados com o filho, eu e milhares de mulheres passamos por isto, o desgaste emocional é tão grande, que a vontade de prosseguir sozinha… E não não adianta explicar, desenhar que preciso de ajuda e que não sou mãe dele, simplesmente os costumes aqui são assim, visto que eu tenho amigas que se o marido manda, obedecem logo senão…Já cansei de ouvir que sou má, e definitivamente pelo menos aqui na zona a mulher deve ser como a descrita pela autora.

  16. A ILITERACIA FACE AS QUESTOES DO EXERCICIO DA CIDADANIA ACTIVA E AO DEFICIT DE UM CONSTRUCTUM FUNCIONAL RELATIVO A EMANCIPAÇAO DA MULHER PORTUGUESA, É DE FACTO UMA NAO EXPECTAVEL REALIDADE…….
    O QUE SE PASA COM AS DINAMICAS FAMILIARES EM PORTUGAL?????
    QUE REPERCURÇOES PARA A NATALIDADE PORTUGUESA???????????

  17. Acho que apesar de tudo, as coisas estão diferentes.
    Hoje, há mais homens a partilhar o trabalho de casa e a ajudar com as criancas.
    E a vocês mulheres, exijam, peçam, conversem, não deixem que os vossos maridos sentem no sofá, se ainda há trabalho por fazer.
    Eduquem os vossos maridos.
    Temos um bebé de 12 meses, eu cozinho, dou banho á criança fico com ela durante a manhã e chego a levá-la para o trabalho comigo para a minha mulher poder descansar, dou-lhe comida etc.
    Maria Filomena, não, nem todos os homens são assim.

    1. Parabéns Fernando pela forma como vê o mundo. Felizmente há Homens que dividem tarefas mas também há os que só ajudam e ainda e pior os que nem fazem nada por achar que é tarefa das mulheres. Bem haja para sim e para a sua família

  18. O que vale é que já aqui alguns homens vieram expor algumas das minhas ideias, sobre a falta de realismo (pelo menos actual) ou a oportunidade de tempo de antena para dizer barbaridades sobre o geral, quando apenas se refere á experiência pessoal e de uma amostra de exemplos que não serve para a estatística que apresenta.
    Sou pai e abdiquei de tudo e mais alguma coisa, para criar as minhas filhas, enquanto a mãe delas ficou a criar a carreira pessoal e crescimento financeiro. Fiz tudo o que um pai e uma mãe fazem e sim, até fui discriminado por isso, porque, na realidade desta sociedade, ainda estão as mentalidades retrógradas bem vincadas, mas sobretudo, com a mulher a continuar a destacar sempre a sua fragilidade e fado, mesmo quando não se aplica. Muito poucos acreditam que seja possível, porque são antigos, tacanhos, parvos (mentalidades diminuídas). Um casal deve ser um casal, em família, e não duas pessoas que se apoiam uma na outra para crescer.
    Eduquem bem os vossos filhos e filhas com valores morais e não com base em valores materiais. Ensinem o respeito e a humildade e com a verdade, enfrentar as responsabilidades da vida.
    Se há pessoas de mentalidades tacanhas e limitadas, afastem-se.

  19. Muitas opiniões. Bastantes delas acertadas. Outras não.
    Realmente a mulher é um pouco prejudicada com a maternidade.
    E ainda existem bastantes homens das cavernas. Mas, a realidade está a mudar. E para as mulheres que sabem ou podem aproveitar, até existem boas oportunidades.
    Mães solteiras têm mais privilégios que pais solteiros.
    De qualquer forma, ainda existe muita mulher prejudicada por muitos Broncos….que se esquecem que a mulher também é um ser que precisa de carinho

  20. Ja não saco para esta conversa feminista! Afinal aonde e que você estava no 25 de abril ? Fugiu para o Brasil e via o seu pai ler o jornal enquanto sua mae suava . eu vi sempre a minha mae a trabalhar e tem agora 91 . portanto ja era da geração passada. E o meu pai também . logo o seu filme e de uma familia queque e agora vem pregar uma de revolucionária a favor das mulheres . chique a valer como diria o ECA de Queirós .

  21. Qualquer dia ainda vamos ouvir o argumento por parte destas feminismas egoístas e preguiçosas. ‘porque é que sou eu que tenho de dar á luz?’

  22. A meu ver existe um pouco de tudo mas é verdade que o homem (nem todos) é mais preguiçoso e claro que as mulheres, principalmente mães, “vencem” o homem sem margem para dúvidas vejamos o porquê: mulher carrega 9 meses um filho/a, depois do nascimento tem 5 ou 6 meses de licença maternidade e o que faz? Toda atenção na criança, o homem nessa altura trabalha…opa ha homens e homens, e há mulheres e mulheres. ..hoje em dia a mulhr, a meu ver, se tem um homem que a bate e a trate pior k sei lá o quê, mas que a ajuda elas gostam disso, e só porque ajuda?? Não acho correcto mas cada uma sabe de si, mas certo é que esses homens são a vergonha deste mundo…homem que é homem trata da sua mulher com respeito, carinho, ajuda em tudo o que é possível e quando. Homem que é homem tem de estar presente sempre na vida da mulher para que nunca haja dúvidas em torno da relação de ambas as partes, mas atenção, mulher que é mulher também deve demonstrar isso mas a meu ver elas (algunas) ja o fazem, embora nao o demonstram muito pois também querem receber…não é so o sexo que conta, mas sim o amor compreensão e o diálogo. ..sim sou homem e identifico-me como “homem que é homem”

  23. Consegui enquanto os meus filhos foram pequenos, uma parceria bastante positiva física e emocional por parte do meu marido ajudando-nos mutuamente e incumbindo aos filhos a partilha de tarefas. Contudo, os anos passaram, com a falta de trabalho dos últimos quatro anos também eu fiquei desempregada, assumido com isso as tarefas domesticas na sua totalidade. Os filhos são três, dois adultos, um menor e o pai. Quatro homens! Nestes últimos quatro anos destrui a partilha de afazeres a que sempre estivemos habituados. Sem me aperceber comecei a fazer tudo sozinha, a surpreender sempre com pratos apelativos, a roupinha lavada e passada, deixei de sair porque devido ao desemprego, ir simplesmente passear não faz sentido muito menos numa cidade pequena como esta. Esqueci-me de mim. Agora no alto dos meus 50 anos, sem emprego, gostaria de voltar um pouco atrás, mas quando estamos em casa é muito difícil não fazer as tarefas que todos esperam que estejam feitas….
    Tudo isto para explicar que por vezes somos nós as mulheres as culpadas dos homens não ajudarem e chega-se a um momento em que não sabemos como dar volta á situação, porque ser dona de casa para que nunca o foi…cansa, cansa muito! E sim é pura burrice nossa.

  24. Não li tudo, conheço o queixume geral, já não há paciência. O problema é este:

    1º Homem conhece Mulher, apaixonam-se, falam das suas ambições profissionais, etc

    2º A Mulher diz que sim a todos os sonhos do Homem, e ele o mesmo. Mas ela nunca avisa o Homem acerca
    do facto de que será profissão primordial a maternidade….e que esse é o seu grande e último objectivo da relação.
    3º O Homem casa feliz da vida, pensando que não tem de mudar porque encontrou quem o ama como ele é. A Mulher casa feliz da vida porque conseguiu dar o 1º passo no seu plano secreto para a maternidade, e convencida de que vai mudar o Homem de acordo com os seus planos. Por isso a mulher muda de forma de ser.

    4º – Quando o Homem está colocado perante os factos (maternidade consumada), a Mulher inicia a chantagem, porque quer que o Homem mude de profissão, ou seja, que passe a desempenhar um JOB que ela tinha reservado secretamente para ele no seu plano individual secreto….. porque, segundo ela, a Maternidade é o mais importante (coisa que nunca avisou até então…pelo menos ao nivel de implicar transformar o Homem no seu capataz).

    5º – Ela revela-se uma exigente, autoritária, alternando entre vitima de um egoista que não faz o que ela quer (escudando-se numa superioridade moral acerca da contribuição para a continuidade da espécie) e vitima de uma sociedade machista, porque ela queria ser Arquitecta em Full Time, mas como o Homem não quer ser ele a tomar conta das crianças (e a abandonar os seus sonhos que ela prometeu apoiar antes de casar) então toda a sociedade, assim como oseu marido, são culpados porque ela afinal não pode fazer o que faz a princesa do Mónaco (ser Mãe; ser Directora de uma empresa e ter quem trate dos filhos).

    6º – A Mulher começa a queixar-se da sua vida pessoal a toda a gente que encontra (desde o facebook até todas as outras que encontra na rua e no trabalho).

    7º – A vida em casa torna-se um inferno, e vem o divórcio. Depois fica com os filhos, castiga o ex-marido tirando-lhe os filhos e minando o quanto pode a vida do ex-marido, enquanto isso vai dormindo com todos os gajos que vão aparecendo….sim, porque como já foi mãe e já cumpriu a sua função sobre a terra, agora há que desbravar caminho sexual livre.

    8º – Podia continuar , mas isto é uma história muito comum, toda a gente conhece…elas a fazerem-se de santas e de vitimas toda a vida, mas conseguindo tudo o que querem

    PS – Se querem ter uma vida sem trabalho com crianças NÃO SEJAM MÃES!….se querem ser mães (é uma opção) SAIBAM SER E NÃO CHATEIEM

    1. Deixa ver se entendi… então a mulher deve trabalhar e parir, sem incomodar o excelentíssimo sr… nada de choros, idas ao médico ou coisas do género, pois o Homem está ocupado a elevar-se profissionalmente, não devendo ser importunado para tarefas mundanas…
      Pois bem se assim é, decerto tal pessoa excelsa, quando chegar à velhice, será autossuficiente e não irá precisar de ninguém… claro está, que os familiares não deixarao seus afazeres profissionais, para cousas mundanas, como ir ao médico, acompanhar em viagens…
      Contudo reconheço na descrição, alguns tipos de elementos fêmeas, que usam a maternidade para ser tudo à sua maneira… já passei por situações de precisar de dias de férias, e as madames, enchiam a boca que eram mães e eu não (vá pensem um pouco não sou mãe, mas não sou filha de chocadeira)

    2. Sou homem e ler isto é ligeiramente deprimente, uma vez que percebi claramente que a exposição que a Filomena escreveu não promove nem a vitimização das mulheres, nem o ódio e culpabilização para os homens. Expõe, sim, a visão deturpada que algumas mulheres têm do que deve ser um casamento, sujeitando-se a determinadas situações, nomeadamente o facto de aceitarem de bom grado todos os cuidados relativos aos filhos, lide da casa, sendo que necessitam de trabalhar as mesmas horas que o companheiro.
      Agora, diga-me, por favor, quando é que o sonho, o auge da vida de uma mulher (ou homem), “a profissão primordial” é a maternidade (ou melhor, desde quando é que é uma profissão?)?. Afirma, então, que a mulher foi metida neste mundo apenas para ser mãe e anseia apenas por isso e nada mais? Até pode ser que sim, desde que defenda que o homem também apenas foi metido neste mundo para ser pai (não é ridículo?), uma vez que, como sabemos, apenas em algumas espécies de insectos é que e fêmea consegue produzir descendência individualmente, num processo denominado partenogénese. Como médico veterinário de bovinos e casado há dezasseis anos com uma médica veterinária que é, também, minha colega de trabalho (e, já agora, pai de três filhos pequenos), se assim fosse, isto é, a tal “profissão primordial” das mulheres fosse ser mãe, estaríamos a tratar o género feminino da raça humana como se trata uma vaca de leite, em que, nesse caso, a “profissão primordial” realmente é ser mãe e parir o mais possível. Mas o animal que somos não nos diz para sermos apenas pai ou mãe. Temos profissões (no sentido literal da palavra), temos interesses fora do trabalho, temos mil e uma preocupações no nosso quotidiano. Homens e mulheres.
      Deixe-me dizer-lhe que o casamento é, de facto, uma equipa (e não, não é só na espécie humana, aliás, se observar o comportamento de algumas espécies animais, tais como o leão, perceberá claramente que o trabalho é muitas vezes conjunto em relação aos filhos e à alimentação).
      E, finalmente, convença-se que par dançar um tango são precisos dois e que, acima de tudo, somos todos humanos, independentemente do sexo: há que haver respeito das duas partes, de modo a não haver sobrecargas em nenhum dos parceiros. Não existe necessidade de uma guerra sexos, de vitimizações, nem de generalizações tanto quanto ao sexo masculino, como ao sexo feminino.

  25. Esta velha feminista ainda se julga possuidora de alguma moral. Do alto da sua pseudo cátedra vomita dislates e engasga-se com estudos que lhe convém…deve ser uma grande frustrada e mal resolvida que vê a sua juventude e beleza num século distante…ressabiada debita asneiras grossas. Ou é divorciada, ou não foi amada como julgava que seria, ou está doente, não sei, atrevo-me a adivinhar que uma destas hipóteses está correta, ou duas , ou mais,…vamos fazer um favor, se por acaso a gaja escreve livros, vamos deixa-los na livraria…

    1. É esse o espírito amiga, levas porradinha do “marido” e aposto que ainda pedes mais.
      “…vamos fazer um favor, se por acaso a gaja escreve livros, vamos deixa-los na livraria…”. Aposto que não são só os livros dela que deixas na livraria, pelos erros ortográficos e gramaticais que dás a escrever.

  26. Durante anos que temos vindo a aturar com as merdas do machismo. Como se a coisa não fosse já preocupante que chegue, ainda temos que aturar, agora, com as merdas do feminismo! Estamos atolados em cocó e ninguém sabe como sair daqui! Nem o homem sabe qual é o seu papel, nem a mulher, tampouco.
    A minha mulher sabe claramente que eu não tenho qualquer problema com fraldas, limpezas, levar filho à escola, passar a mão em cima do ombro, limpar as lágrimas, passar a ferro… mas se ela quiser que eu faça tudo isso sozinho, também já sabe que ansiar por uma carreira, ter estatuto, afirmar-se social e pessoalmente não chega! VAI TER DE TRABALHAR ATÉ FAZER CALO! A casa precisa à mesma de um cheque ao fim do mês… e alguém vai ter de o resolver… e não vai ser aqui um menino!

  27. Que texto mais sexista e falso para a média dos dias de hoje.
    Se há os casos que descreve, também os há pelo inverso. Certamente que os inquéritos foram direccionados e pouco credíveis, no caso de realmente terem sido realizados.
    São textos e mentalidades destas que mantém e alimentam o ódio da mulher ao homem e vice-versa, que alimentam a vitimização da mulher e os mimimi com que se escudam e exigem ter mais direitos que os homens em nome da igualdade de direitos. Não estão bem, depois da maternidade, separem-se e exijam a guarda partilhada 50/50, para justificar as vossas pretenções de igualdade e de liberdade de direito a ter os filhos e ter uma carreira ao mesmo tempo. Deixem de ter a ideia de usar os filhos para chantagear e exigir, depois do divórcio que o pai dos filhos tenha que pagar uma empregada para cuidar dos deveres domésticos e parentais na casa da mãe. Deixem-se de tretas falsas e ensinem aos vossos filhos e filhas as lides domésticas e os valores reais da igualdade de género, sem incutir essas ideias que os meninos jogam bola e as meninas fazem tricot.
    Aos homens, tenham muito cuidado oara não cair nas teias de certas viúvas negras que se pretendem alimentar do vosso ser. Não casem e não tenham filhos com as mulgeres que dão mais importância á carreira que á família. Se querem evoluir para cargos de chefia não vão ser boas mães ou bons pais, porque terão que abdicar do tempo necessário ao afecto e dedicação ao acompanhamento dos filhos. Não é compatível e os filhos querem mais tempo com os seus pais e não mais brinquedos e distracções como compensação indemnizatória pela falta destes na sua vida.

  28. Eu nao me considero feminista nem machista, acredito sim que a resposta tem de estar na igualdade. E cada caso é um caso. Eu nao me vejo no cenário que a Filomena descreveu porque simplesmente nao casaria com um homem que pensasse assim… Existem muitos homens digamos “retrógrados” mas da mesma forma existem muitas mulheres que o sao, que aceitam serem escravas do lar e , pior ainda, educam as suas filhas para o serem também enquanto dao muito mais liberdade aos filhos rapazes e os incentivam a serem “garanhoes”. Vivemos sim numa sociedade machista e patriarcal, é sim um mundo dominado por homens, mas isto só é possível havendo mulheres que compactuem com isto. Quantas vezes já assisti à maldade feminina umas para as outras (principalmente no ambiente profissional? Porque competem as mulheres apenas umas com as outras e nao com os seus colegas homens? Onde está o brio destas mulheres que se escondem atrás de intrigas e denigrem a reputacao umas das outras? Enquanto isso os homens somam e seguem…Sejamos mais inteligentes e tracemos também o caminho do nosso próprio sucesso.

  29. Generalizar é essencial para que se forme uma opinião que sirva para alguma coisa. No entanto é necessário não esquecer que muitos machos e fêmeas já estão conscientes de que um esforço para a partilha de responsabilidades e tarefas na vida do casal é o mais indicado e melhor para os dois. É tudo uma questão de se criarem hábitos mais balançados. As tarefas não custam a fazer depois de nos habituarmos a elas. Digo isto em relação a ambos os sexos.
    No meu caso particular, a minha vontade de ajudar em casa foi super usada, por uma EX parceira, digamos no mínimo descontraída, e acabei por ser eu a mudar as fraldas, lavar a loiça, fazer a comida, limpar a casa, tratar da roupa, do jardim, da piscina, etc, depois de dias de trabalho fisicamente e mentalmente complicados e exaustivos para “ganhar o pão” e invariávelmente, chegar a casa e encontrar uma “desconhecida” descontraidamente deitada a ler, com tudo por fazer, e sem vontade ou interesse para ser a pessoa que supostamente iria partilhar a razão por que as pessoas se casam, nomeadamente afetos. Mas essa vida não me custou, foi feita com gosto, mesmo com a falta de reconhecimento pelo que se passava, até ter tomado realmente consciência disso, mais tarde, no processo de divorcio, quando começamos a visualizar e a contabilizar a nossa vida um pouco á distancia. Serei o único neste mundo que viveu isto? Talvez não. Por isso, generalizemos, mas conscientes que há todo o tipo de relações hoje em dia. E o bom funcionamento da vida do casal tem muito a ver com a decência e consideração de cada um de nós para com o outro. Eu continuo a ser exatamente o mesmo que sempre fui, mas agora partilhando a minha vida com alguém completamente diferente, e a vida torna-se uma maravilha. Todos os dias me surpreende a harmonia e bem estar que se consegue quando, quando há consideração comum. Não é preciso mais que isso. E eu durante 35 anos numa relação disfuncional nunca pensei que pudesse ser assim bom.
    Aconselho vivamente, se o vosso mais que tudo não tem gosto em partilhar a vida convosco, equilibradamente, seja homem ou mulher, procurem alguém mais decente, que sinta alegria em o fazer consigo.
    E generalizemos, que por acaso dá jeito e é mais fácil.

  30. Após leitura atenta deste texto, peço às feministas aqui presentes (quase todas) o seguinte:
    – Se a sandes não se faz sozinha, quem é que a faz? O homem?

  31. Nunca em toda a historia da humanidade o homem ajudou tanto a mulher como o “homem de hoje” e nunca em toda a humanidade a mulher falou tanto mal do homem como fala presentemente.
    A todas que falam mal dos homens e os metem todos no mesmo saco…deveriam era recuar no tempo uns 80 anos para saberem o que é bom pra tosse…

    P.S. Como já li num outro anuncio…. Estão a efeminar o homem de hoje…

Comentários

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.