Conhecida por Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), essa enfermidade caracteriza-se principalmente pela dificuldade respiratória e atinge pessoas, na sua maioria, acima de 55 anos, mas tem sido alvo de preocupação de médicos e profissionais de saúde pelo aumento de casos, principalmente nas mulheres de diferentes idades.
A Organização Mundial da Saúde estima que essa possa ser a principal causa de morte em 2020 devido ao aumento da incidência de casos. Só no Brasil, existe o registo de cinco milhões de pessoas que sofrem de obstrução pulmonar crónica. As mulheres lideram o número de casos por estarem entre as que mais fumam.
A falta de ar para a realização da maior parte das atividades faz com que essas pessoas precisem ser hospitalizadas com frequência, com necessidade de uso de máquinas de respiração. A DPOC pode evoluir para outras doenças como arritmias, pneumonia, pneumotórax, perda de peso, osteoporose, inchaço do coração e insuficiência cardíaca.
O aumento de casos, segundo estudos, pode estar ligado diretamente às causas, como o tabagismo, que gera inflamação pulmonar e destruição dos alvéolos; a exposição a gases, no caso de pessoas que nunca fumaram, mas que estiveram expostas às substâncias tóxicas, à poluição, e também a deficiência genética de uma proteína chamada “alfa-1-atitripsina”, que ajuda a proteger os pulmões.
O tratamento para este tipo de doença inclui medicamentos como broncodilatadores, corticosteroides por inalação e via oral e antibióticos, além de terapias para melhorar a função pulmonar.
Assim como todas as doenças, a prevenção é sempre o melhor caminho, que consiste em evitar contato com as causas da doença e uma vez que a pessoa sinta algum sintoma, é recomendado sempre fazer um diagnóstico médico porque quanto mais cedo for identificado algum sinal da doença, melhores são as probabilidades de tratamento.
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