As chamadas “cuecas da avó” estão de novo na moda. Depois de terem sido, durante décadas, rejeitadas e consideradas um atentado à sensualidade, elas são novamente desejadas tanto por eles, como por elas.
Ao New York Post, a analista de mercado Bernadette Kissane é bem firme na sua posição: “as jovens mulheres devem dizer não às tangas!”. Mas porquê? Por todo um conjunto de fatores que proporcionam o bem-estar das mulheres.
Num artigo publicado no Huffington Post, a bloguer Meredith Masony revela alguns benefícios de passar a usar a dita ‘cueca da avó’ em prol das sensuais tangas, alguns mais acertados do que outras, mas todos em linha com um propósito: o bem-estar das mulheres.
Mas são vários os motivos apresentados nas redes sociais – onde esta nova tendência ganha força – pelas apoiantes deste tipo de cuecas e que vão ao encontro do defendido por Kissane e Masony.
1. Maior respiração
As cuecas justas, como as tangas, não só apertam como interrompem e fluxo do ar e não deixam que as partes íntimas respirem.
2. Conforto
Nada melhor do que sentir a pele livre. As ‘cuecas da avó’ não apertam, não deixam marcas e permitem melhores movimentos.
3. Não prendem
Uma vez que não são justas, as cuecas da avó não deixam que aquela sensação de aperto ou de que alguma costura vai rasgar continue.
4. Dão menos trabalho a dobrar
Dobrar tangas ou cuecas e fio é um autêntico drama, principalmente quando essa tarefa cabe aos homens.
5. Segurança
A partir do momento que o tecido (muitas vezes licra) não está em contacto demasiado directo com a zona íntima, os riscos de problemas vaginais é menor.
E em Portugal, a moda já pegou?
Joana Strecht tem 21 anos e trabalha na Dama de Copas, uma cadeia de lingerie que tem lojas em Lisboa, Porto e Madrid. É uma adepta das cuecas mais compostas e, por isso, diz achar esta moda “o máximo”, confirmando que em Portugal a procura por este modelo também aumentou muito. Segundo disse ao Observador, basta passar na loja, onde as cuecas de cintura subida desaparecem num instante, para perceber as preferências da clientela. A justificação pode estar em dois fatores: “Acho que são mais estéticas e são confortáveis”, diz Joana.
Embora o público feminino português mais novo ainda não tenha aderido em massa, a jovem acredita que este fenómeno deve-se ao facto de as pessoas seguirem muito o que está na moda, dizendo que “antigamente não se via ninguém na praia com cuecas de fato de banho de cintura subida e agora há muita gente”.
A mudança de paradigma na moda de roupa interior vem, essencialmente, dar o poder às mulheres de escolherem aquilo que as faz sentir melhor e deixarem de pensar se outra pessoa vai gostar ou não. Quanto ao sentir-se sexy, isso certamente estará em si e não na quantidade de tecido que veste.
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