Durante gerações, as mães receberam a mensagem de que manter os filhos por perto está errado e talvez seja até perigoso. Disseram que a mãe que promove um laço emocional profundo com o filho o deixa fraco e dependente demais – um filhinho da mamãe. Nunca será independente nem capaz de formar relacionamentos adultos saudáveis. A mãe amorosa e bem-ajustada é aquela que, aos poucos mas com segurança, empurra o filho para longe, tanto em termos físicos quanto emocionais, para lhe permitir que se torne um homem saudável.
De certa forma, apesar da revolução sobre o papel dos homens e das mulheres, a visão do relacionamento entre mãe e filho ficou parada no tempo. Mudamos drasticamente o modo de criar as filhas, estimulando-as a serem confiantes, praticarem desportos competitivos e terem ambições elevadas na educação e no campo profissional. Não tememos “masculinizar” nossas meninas.
O pai que transgride os estereótipos e ensina à filha uma tarefa tradicionalmente masculina – reconstruir o motor de um carro, digamos – é considerado interessante. Mas a mãe que faz algo comparável – como ensinar o filho a tricotar ou até estimulá‑lo a falar mais sobre os seus sentimentos – é vista com desprezo.
Muitas ficam confusas e ansiosas ao criar meninos. Deveriam parar de beijar o filho pequeno ao deixá‑lo na escola? Se abraçar o filho de 10 anos que se magoou, vai transformá-lo num maricas? Se o filho adolescente chora no quarto, ela deveria entrar e consolá-lo ou isso vai deixá-lo envergonhado? Anthony E. Wolf, psicólogo infantil e autor de best-sellers, afirma que “o forte contato emocional com a mãe é muito angustiante para todos os rapazes adolescentes”.
No entanto, as pesquisas mostraram o contrário: um estudo com mais de 400 alunos do ensino médio revelou que os filhos mais ligados às mães formavam laços de amizade mais fortes, eram menos deprimidos e ansiosos e tiravam notas melhores do que os colegas mais machões. Outro estudo verificou que meninos de 12 anos ou menos não muito ligados às mães eram mais agressivos e hostis quando mais velhos.
Faz tempo que se determinou que os adolescentes com boa comunicação com os pais têm maior probabilidade de resistir à pressão negativa dos colegas, mas novas pesquisas mostram que a mãe tem mais influência no comportamento arriscado, não só em relação a álcool e drogas, mas também ao evitar o se xo precoce e desprotegido. Por fim, não há estudos indicando que a orientação sexual possa ser alterada pela mãe, por mais que ela o ame. Com tantas questões como o atraso académico dos meninos em relação às meninas, por que a intimidade entre mãe e filho ainda é tão desestimulada?
Os meninos precisam e querem uma ligação íntima com a mãe. Mas a pressão para que se desliguem começa em idade muito tenra, e aumenta a cada estágio, até que a mãe passe a acreditar de fato que o melhor é deixar o filho calado e deprimido resolver sozinho os problemas. Onde já se viu ameaçar a sua masculinidade abraçando-o ou tentando fazê-lo contar o que o incomoda? Muitas mães rejeitam esse pensamento e mantêm-se próximas dos filhos.
Fonte: portalraizes
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