A pílula engorda?

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A sua pílula engorda? Sente desconforto, enxaquecas ou vómitos? Fique a conhecer cinco alternativas anticoncecionais.

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A pílula surgiu em 1960 e, a partir daí, o mundo nunca mais foi o mesmo. Desde esse mesmo dia, a emancipação da mulher tornou-se uma realidade e a pílula é, ainda hoje, o contracetivo mais vendido no mundo. Porém, a polémica veio a reboque e são muitos os mitos e problemas associados à toma da pílula. Apesar dos estudos assegurarem que a pílula não engorda, muitas mulheres garantem que a pílula é a razão dos quilos a mais na balança, das enxaquecas, vómitos, entre outros sintomas. Outras mulheres não podem tomar este contracetivo por questões de saúde.

TIPOS DE PÍLULA

PÍLULA COMBINADA

A  pílula combinada contém as hormonas estrogénio e progesterona. Podem ser monofásicas, bifásicas e trifásicas. As  monofásicas têm a mesma quantidade de progesterona e estrogénio em casa comprimido. As restantes, mudam a quantidade em diferentes momentos do ciclo.

MINI PÍLULA

As minipílulas apenas têm progesterona e apresentam menos efeitos secundários do que as pílulas com estrogénio.

5 ALTERNATIVAS À PÍLULA

1. DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU)

O DIU é um dispositivo que só pode ser colocado no útero por um médico. É eficaz, seguro e pode ser usado entre três a cinco anos. Não é aconselhado para mulheres que nunca tenham tido filhos. É possível que tenha menstruações mais abundantes. Pode optar entre o DIU com cobre ou o DIU com hormona que ajuda a reduzir o fluxo.

2. PRESERVATIVO

É a opção mais eficaz para prevenir doenças sexualmente transmissíveis, no entanto, por ter uma proteção inferior à pílula, os médicos aconselham o uso do preservativo associado a outro método.

3. MÉTODO BILLINGS

Desenvolvido pelos médicos John e Evelyn Billings, validado pela Organização Mundial de Saúde, este método é eficaz e tem ajudado milhões de famílias por todo o mundo. Com base no muco cervical feminino, é possível saber em que dias deve evitar a atividade sexual – no caso de não querer engravidar. Sem contraindicações.

4. DIAFRAGMA

O diafragma é um dispositivo de borracha, com um aro flexível, que quando colocado na vagina, impede que os espermatozoides cheguem ao útero. Deve falar com o seu médico para que avalie o tamanho da sua vagina e recomende o diafragma adequado. É colocado antes das relações sexuais e só pode ser retirado seis horas depois. É necessário o uso, em simultâneo, de um espermicida.

5. ADESIVO CONTRACETIVO

Este adesivo é tão eficaz quanto a pílula. É colocado em cima da pele, no abdómen, nas nádegas, no dorso superior ou no antebraço e liberta hormonas para a corrente sanguínea, impedindo a ovulação. Usa durante três semanas e descansa uma. A vantagem: não se esquece de tomar o anticoncecional. A desvantagem: tem os mesmos efeitos secundários que a pílula.

6. IMPLANTE DÉRMICO

O implante é colocado por baixo da pele e liberta, de forma gradual e contínua, uma substância que impede a ovulação. Ao fim de algum tempo, provoca alterações no seu ciclo e pode deixar de ter menstruação Quando retirado, a normalização é quase imediata.

7. ANEL VAGINAL

Como a pílula, é um contracetivo hormonal com estrogénios e progestagénio. O anel é colocado na vagina, por si, uma vez por mês. Como a pílula ou o adesivo, permanece na vagina durante três semanas, descansa uma. O anel não interfere nas relações sexuais.

Seja qual for o seu motivo, não avance para nenhuma das alternativa sem, primeiro, conversar com o seu médico. Ele saberá qual a mais adequada para si.

Fonte: Vida Ativa

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